O aumento no preço das carnes não tem dado trégua aos gaúchos em 2021 e o churrasco segue cada vez mais caro. Todos os 10 cortes analisados em levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tiveram alta no primeiro trimestre deste ano. A pesquisa leva em conta o valor médio encontrado em açougues, casas de carnes e supermercados do Estado.
Um dos cortes mais assíduos nas churrasqueiras espalhadas pelo Rio Grande do Sul, a costela é o que apresenta maior variação de preço entre a primeira semana de janeiro e a última semana de março: o quilo chegou a R$ 43, em média, elevação de 10,3%. Um ano atrás, o estudo do Nespro apontava valor médio de R$ 23,10.
O coordenador do Nespro, Júlio Barcellos, lembra que a alta generalizada da carne bovina, ainda que em menor patamar do que os reajustes praticados em 2020, reflete movimentos verificados na pecuária nos últimos anos, como a menor oferta de animais para abate e a forte demanda de exportações.
Com informações, Zero Hora